Fala do Vice-Cacique
Antônio

Nós, índios, não somos
selvagens. Mas queremos compartilhar com os brancos a nossa vida.


As águas, as matas, enfim, tudo
que tem na terra dão vida ao ser humano, e tudo que vem da natureza
faz parte de nossa cultura.


A língua falada no seu idioma e
na sua linguagem caingangue e cada etnia tem a sua linguagem, essa
aldeia indígena chama-se Por fĩn.
Pela falta de sustentabilidade,
e falta de alimentos na natureza, então saem das aldeias pare vender
seus artesanatos como meio de sobrevivência.

Nos rituais de morte, os índios
dançam como sinal de despedida, para o lugar onde Deus tem preparado
e que vá em paz.
A função do Cacique é
representada pela liderança indígena para ir em busca de suas
necessidades, como projetos de melhoria para sua aldeia, trabalhando
em prol do bem estar de sua comunidade.

Quando se aproxima o nascimento dos bebês as índias são conduzidas para as maternidades locais, os nomes são dados pelos seus avós, sendo batizados com nomes indígenas e em português. Os índios podem contrair matrimônio, a partir dos 17 anos para as moças e 20 anos para os rapazes.


Os índios que vivem na cidade é
negado assistência por parte do governo. Alguns índios trabalham em
empresas, possuem carros e dirigem. Os índios idosos recebem
aposentaria do governo.
A grande maioria dos índios
confeccionam artesanato, vivem e trabalham dentro de sua
aldeia/comunidade, são barrados do trabalho fora da aldeia pela
falta de qualificação.

O vice-cacique agradeceu a
oportunidade de expor para os alunos um pouco da sua cultura e
costumes, prometendo o retorno para o ano seguinte com mais atrações.
Depoimentos dos Alunos
- A vida dos índios hoje tem semelhança com a vida das pessoas da cidade, assim estão vivendo melhor e com mais facilidade. Roger – 91
- Depois da palestra, tivemos a oportunidade de visualizar os artesanatos, tudo muito lindo, aprendi muito com eles. Jaqueline – 91
- Trouxeram vários objetos artesanais que eles mesmos produzem. Enfim, gostei muito, pois conhecimento nunca é demais. Bianca – 91
- O conhecimento trazido por eles foi muito importante para nós, pois assim conhecemos vidas e lugares diferentes. Isnete – 91
- Falaram sobre suas dificuldades perante a sociedade em ganhar o direito de entrar em todos os lugares e conseguir empregos. Thalia – 91
- Que massa! Soube que entre eles tudo é de todos. Ismael – 81
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